A humanidade caminha sobre uma pilha de equívocos! Achamos que todos os israelenses odeiam todos os iranianos, achamos que sabemos tudo sobre a Ásia, que podemos prever, só de olhar pra cara um homem, se ele é uma pessoa boa ou não. Malentendidos estão por aí, em toda parte.
Olhar a pequena Alysha Nett e imaginar rebeldia, problemas com os pais, independência, rispidez, molecagem, falta de feminilidade, é ver uma pequenina parte do que ela pode ser.
O corpo da nossa Alysha é tomado de uma delicadeza que assusta, mais do que poderia afugentar as tatuagens que ela tem espalhada pelas coxas, braços, pés, pélvis. Ela curva o quadril, dobra as pernocas, levanta o pescocinho e se transforma num poço de candura, linda e faceira, mesmo debaixo da franja platinada e raízes propositadamente largadas ao deus dará.
"Essa menina aí, se parar pra ver, é tipo crocante por fora, mas bem docinha por dentro".
A maquiagem é atual, as marcas na pele também, assim como a (pouca ou nenhuma) roupa e o cabelo e o cenário e todo o resto. Mas se separarmos tudo isso e deixarmos apenas o sorriso, a feição da garota, conseguiremos ver a beleza clássica da pequena Alysha, aquela beleza que os produtores procuravam (e ainda procuram) para as divas de Hollywood. O nariz afinado, quase longo, a boquinha pequena e saliente, maquilar longo e queixo afinadinho, desenhadinho.
O sorriso ilumina qualquer cômodo. O olhar dela não deixa a desejar, desculpem-me os mais puristas, a nenhum daqueles que as mulheres de Hollywood possuem, ostentam. Audrey, Grace, Tea, Anne. Alysha poderia ser qualquer uma delas.
Vai lá. Dá oi pra ela.










publicado em 01 de Outubro de 2012, 07:10