A bondade é um sentimento que podemos e devemos cultivar com atitudes diárias

Com esforço e prática diária, podemos cultivar bondade e compaixão genuínas. Um trecho do livro Buda Rebelde, Dzogchen Ponlop.

Às vezes, dizemos que o mundo é vasto e, às vezes, dizemos que ele é pequeno. Não interessa como o imaginamos, nós sabemos que existem incontáveis pessoas na Terra e, pelo menos, o mesmo número de formas de sofrimento.

Não importa se o sofrimento vem de dentro ou se vem de fora, ele muitas vezes se torna mais intenso devido à sensação de isolamento e de solidão que traz consigo. O sofrimento nos dá a impressão de que não temos amigos.

Quando abrimos o nosso coração para os outros, a magnitude do sofrimento que encontramos pode se mostrar quase insuportável. Nossos sentimentos de compaixão e amor podem entrar em estado de choque. Por isso, é útil lembrar que o remédio mais poderoso que podemos oferecer para um sofrimento de qualquer tipo é simplesmente a bondade. A bondade diz: “Você não está só. Eu o vejo, eu o ouço. Estou aqui com você.”

Mesmo que seja durante apenas um instante ou durante apenas um dia, aquele sentimento de conexão genuína pode mudar a trajetória de uma vida.

Ser genuíno e bondoso é como um remédio de amplo espectro para a dor que atinge o coração. Oferecer comida, abrigo e trabalho é importante, e isso deve também sempre ser feito, o tanto quanto possível. Se estamos em uma posição de dar alguma dessas coisas, não devemos hesitar. Mas todos temos capacidade de ser genuínos e bondosos.

​Para oferecer bondade aos outros precisamos, em primeiro lugar, aprender a ser bondosos para com nós mesmos.

Só então poderemos focar os outros e estender parte da mesma bondade a eles. Novamente, querer ajudar os outros não significa que temos como objetivo salvá-los, no sentido de colocá-los no “rumo certo”, de acordo com a nossa visão.

Se há como realmente salvarmos alguém, sermos genuínos e bondosos é provavelmente o único modo. Não vamos conseguir salvar ninguém, empurrando as pessoas na direção de um objetivo que temos em mente. Se estivermos motivados dessa forma, nossas ações serão como as de um missionário religioso, não como as ações de um bom amigo.

Há muito egocentrismo em querer ser um salvador, além dessa ser uma visão teísta. Podemos pensar: “Eu só quero salvar José e Maria deles mesmos. Não estou tentando salvar suas almas.” Nesse caso, podemos estar usando um rótulo diferente, mas a nossa atitude e as nossas ações são praticamente as mesmas.

Podemos, por outro lado, apenas ser como melhores amigos para todos.

Quando temos um bom amigo, sabemos que essa pessoa sempre tentará estar presente se precisarmos de ajuda. Um amigo não surge tentando converter ou salvar, ele surge para dar apoio e melhorar a situação como for necessário.

Um relacionamento pode ruir quando uma pessoa tenta salvar a outra. Podemos tentar resgatar um amigo ou um companheiro da angústia e da depressão, ou simplesmente da desfortuna de deter visões políticas equivocadas. Mesmo assim, precisamos respeitar a integridade de cada indivíduo e a sua própria limitação em termos de conhecimento. Em contrapartida, em muitos casos, a bondade é tudo que se consegue oferecer — e tudo que se precisa oferecer.

Um coração bom, gentil e amoroso pode derreter as barreiras que nos separam. Quando sentimos a qualidade da bondade verdadeira em nosso próprio coração e podemos passar isso para outra pessoa, então, embora essa pessoa possa estar em uma situação triste ou difícil, sua bondade irradia um sentido curativo de calor humano e paz.

Nosso senso de apreciação por este mundo que nos traz tanto sofrimento quanto alegria é apenas o início de uma grande aventura. Uma vez que tanto o coração quanto a mente estejam abertos, unidos e trabalhando juntos, tornamo-nos mais corajosos e ousados. Seguimos adiante no caminho que nos leva da perspectiva de apreciar o outro até a perspectiva embasada totalmente no altruísmo. Não conseguiremos fazer isso de supetão, é claro.

Será algo que desenvolveremos ao trabalhar os nossos hábitos, passo a passo. Se nos acostumamos a apreciar o outro, esse hábito se torna mais forte. Se, além disso, desenvolvemos o hábito de olhar para o mundo pelas lentes da ausência de eu, então, esse hábito também se fortalece. Juntos, esses hábitos transformam a atitude de autointeresse em uma preocupação compassiva e desinteressada pelos outros.

A compaixão e o altruísmo são diferentes? De uma perspectiva budista, são a mesma coisa. Tecnicamente, no entanto, altruísmo parece querer dizer que a nossa compaixão se expande até o ponto em que nos engajamos em trazer bem aos outros. Isso não significa que abandonamos a nós mesmos nesse processo, mas que, na prática, tendemos a pensar no que outra pessoa pode precisar, antes de pensarmos em nossas próprias necessidades e desejos.

Em uma refeição feita com mais alguém, naturalmente oferecemos o prato principal para cada um dos convidados, antes de servirmos a nós mesmos. Se estamos em uma lista de espera para uma operação, não tentamos furar a fila. Se há alguém com uma necessidade mais urgente do que a nossa, deixamos essa pessoa passar à nossa frente. No que concerne a poder e dinheiro, ficamos felizes em vê-los nas mãos de qualquer um que saiba utilizá-los de forma sábia, para o bem de todos, não interessando se somos nós os beneficiados ou se é outra pessoa.

Em outras palavras, o altruísmo genuíno vem de um estado de equanimidade. Estamos em paz com nós mesmos e contentes com o que temos. Superada a fixação no eu, ficamos relaxados e felizes. Oferecer não requer esforço e é uma fonte de alegria.

A AVENTURA DO AMOR

Embora isso possa parecer bom no papel, é difícil acreditar nisso tudo.

Qual a utilidade desses retratos idealistas, uma vez que não conhecemos ninguém que viva assim? Talvez aqui a questão seja reconhecer em nós mesmos esses momentos de compaixão e completa ausência de eu.

Todos nós temos pessoas a quem amamos incondicionalmente. Temos momentos em que amamos até a nós mesmos. Ocasionalmente, por algumas horas ou dias, quando estamos em paz, reconhecemos ações nossas que são gentis e bondosas.

Nesse sentido, já temos um coração altruísta. Não precisamos de um coração novo ou melhor. Precisamos apenas reconhecer o coração que já temos e trabalhar com ele, acreditar nele, e desafiá-lo até que ele encontre seu poder total. É nessa aventura que o seu próprio buda rebelde fica feliz de embarcar.

Essa semente básica de compaixão está presente o tempo todo, nas mentes de todos os seres — sejam eles humanos, animais ou qualquer outro tipo de criatura que possa existir por aí. Não interessa o quão horrível seja uma pessoa, essa semente de compaixão irá se manifestar de alguma forma em sua vida. Sim, há tiranos implacáveis e terríveis, no passado e no presente, e que causaram caos no mundo, produzindo sofrimento inenarrável. E, todo dia, alguém negocia a felicidade e o bem-estar de sua família e amigos por algum dinheiro, poder ou fama. Olhamos para alguém assim e pensamos: “Essa pessoa, sem dúvida, não tem jeito.” Não vemos nenhuma fagulha de dignidade, nenhuma integridade, nenhuma honestidade nessa pessoa.

Pensar dessa forma é o máximo em que conseguimos tropeçar, por assim dizer. Podemos quase perder a conexão com a nossa natureza desperta. Mas lá no fundo do coração do ser mais primitivo ou corrupto que possa existir, ainda há um senso básico de compaixão. Há algo com que podemos nos conectar.

Não há quem não tenha jeito. Há uma qualidade de suavidade, um potencial para a gentileza, um sentido de vulnerabilidade que pessoas assim geralmente temem exibir. Talvez se apaixonem por alguém ou tenham uma grande paixão por música e arte, mas há sempre algo que revela uma conexão com a sua humanidade. Mesmo os predadores mais ferozes, aqueles que comem as suas presas ainda vivas, cuidam de sua prole com amor.

Essa semente de compaixão, esse senso de abertura, de suavidade e de calor humano, é com isso que agora precisamos nos conectar.

Quanto mais genuínos somos, quanto mais honestos somos frente a nós mesmos, e sem pretensões ou maquinações frente aos outros, mais conscientes nos tornamos de toda a potencialidade que existe ao nosso redor.

O mundo se torna mais brilhante, mais surpreendente e mais leve, e até mesmo mais atraente. Nessa jornada, é natural se apaixonar pelo mundo. Apesar do sofrimento e da confusão frenética do mundo, ele também é dotado de grande beleza e de um grande poder, que nos nutrem e nos sustentam em muitos níveis. É por isso que criamos arte e a apreciamos, é por isso que dançamos e cantamos, jogamos, contamos historias e nos maravilhamos com a velocidade de uma maçã caindo de uma árvore. Criamos problemas, sem dúvida, então tentamos resolvê-los e às vezes conseguimos! Ainda somos um esboço.

A compaixão e o altruísmo, portanto, não dizem respeito a ser perfeito ou apenas fazer o bem, mas sim a esse coração ousado que se importa com os outros e com a vida.

Podemos nunca vir a salvar o mundo, mas as nossas ações ajudam de maneiras profundas, porque surgem espontaneamente através do amor. Isso pode soar romântico demais, porque temos essa ideia de que o amor é cego. Pode ser irracional e pouco prático. Mas o nosso sentimento profundo pelo mundo pode também gerar mais estado desperto, sem obscurecer a nossa visão e o nosso poder de raciocínio.

Quando somos guiados pela inteligência, as nossas ações não são impulsivas. Uma ação genuinamente espontânea é habilidosa, precisa e adequada, considera todo o contexto e movimenta a situação na direção mais apropriada. Não importa a nossa intenção, uma ação não é verdadeiramente compassiva se não é de ajuda.

Apaixonarmo-nos dessa forma nem sempre é fácil. Teríamos que ser tolos para não reconhecer isso. Assim, é melhor pensarmos em como podemos trazer esse coração da compaixão para a nossa vida, de uma forma prática.

Cada um de nós o fará de uma forma sutilmente diferente. O que é melhor para mim pode ser diferente do que é melhor para você. Essa jornada é muito pessoal, interior. Estamos trazendo o coração e a mente cada vez para mais perto um do outro, na direção de um estado de alegre união. Estamos fechando o espaço entre o espiritual e o mundano, o baixo e o alto, o eu e o outro. É assim que transformamos o nosso caminho. De problema a ser solucionado ou objetivo a ser atingido, ele se transforma em uma forma de vida que é genuinamente significativa e benéfica. Ao mesmo tempo, não podemos ter certeza quanto a quem ou quanto ao que vamos encontrar em seguida, pois esse caminho também é uma aventura.

A seleção para uma bolsa

 Imagine se fôssemos até alguém e disséssemos: “Eu gostaria realmente de ajudá-lo, mas, antes, você precisa resolver umas questões. E seria ótimo também se você conseguisse agir um pouco melhor comigo. Aí sim, eu poderia lhe ajudar".

Podemos não dizer isso em voz alta ou estar totalmente cientes do que estamos falando. De todo modo, esse tipo de pré-requisito às vezes aparece. É aí que jaz a nossa confusão, quanto a ampliar o nosso coração de compaixão. Queremos ajudar as pessoas, mas ao mesmo tempo, temos as nossas próprias exigências e as pessoas precisam dar conta delas.

É como participar de uma seleção para a bolsa de uma fundação de caridade. Há várias páginas de pré-requisitos, condições e obrigações a satisfazer e promessas a manter antes de obter o apoio da fundação.

A visão da compaixão de que estamos falando não é assim. A compaixão começa para nós com um sentido de aceitação. É mais um aperto de mãos do que um acordo pré-nupcial. Encontramo-nos e fazemos uma conexão, e então vamos cuidando dos pormenores ao longo do trajeto.

Encarando desafios do mundo real

Sendo capazes de deixar de lado a nossa lista de pré-requisitos e aceitando os outros como eles são, poderemos encontrar uma forma inteligente de nos conectarmos com o seu estado mental ou emocional e realmente ajudá-los.

Quando chegamos a esse ponto, a nossa compaixão é verdadeira e não especializada ou limitada — reservada para alguns e negada para outros. Nossa vida se torna cada vez mais permeada por essa perspectiva altruísta, o nosso caminho e a nossa vida começam a se ligar, unindo-se em um determinado ponto.

Nesse momento, não há mais diferença entre o que chamamos de caminho espiritual e o que chamamos de vida. Quando os nossos vizinhos nos veem, eles não veem uma figura religiosa, talvez nem mesmo uma figura espiritual. Eles não veem um alguém recluso ou um monge que segue um código transcendental de conduta. Eles veem apenas um bom vizinho.

Quando a vida e a prática espiritual se mesclam dessa forma, tudo o que encontramos em nossa vida cotidiana pode se tornar parte de nossa prática. Nada precisa ficar de fora de nossa jornada.

Entretanto, já que não há mais nenhum grande contraste entre vida e prática, como sabemos se estamos mesmo praticando?

​Estamos em nossa confortável casa com o nosso companheiro, com os nossos filhos, com um cachorrinho, com um gatinho ou quem sabe um porquinho no quintal. E era mais ou menos assim que éramos no início de nossa jornada. Se fôssemos membros de uma comunidade monástica, por outro lado, estaríamos vivendo em um ambiente diferente, com uma escala de horários estabelecida e um código de conduta, que constantemente nos lembrariam de nossa intenção de praticar. Tudo estaria colocado muito claramente. Já que esse não é o nosso caso, qual é a nossa fonte da disciplina? A presença mental e a consciência que desenvolvemos anteriormente. Como donos de casa, provemos um sentido de disciplina à nossa mente, sentido que não aplicamos ao nosso estilo de vida. Então, a pergunta “estou de fato praticando?” é algo que cada um de nós precisa responder por si mesmo.

Observemos a nossa mente, ao acordar pela manhã e descobrir que não há leite para o café, que está chovendo de novo, que o carro precisa de gasolina, que as crianças estão com fones de ouvido e não nos respondem. Nesse momento, onde está a equanimidade e a compaixão? Se precisamos de lembretes que nos incitem à prática, é fácil encontrá-los em nossas vidas.

Em nosso cotidiano doméstico, temos muito mais oportunidades de encarar desafios reais do mundo do que eremitas ou renunciantes. O tempo inicial que passamos trabalhando com a nossa mente é uma preparação para enfrentar esses desafios, para levar para o mundo o nosso treinamento da mente e a nossa ação.

Por exemplo, podemos praticar lidando com as nossas emoções durante a meditação. Começamos sentados, em silêncio, e então convidamos a nossa raiva ou inveja, de forma a olharmos e a trabalharmos com elas.

Esse tipo de treinamento é muito importante, mas é também similar aos exercícios militares praticados pelas forças armadas. Embora nos capacite em termos de habilidades básicas e estratégias úteis para reconhecer e trabalhar com os nossos estados emocionais, ainda assim, nesse caso estamos em uma zona desmilitarizada, protegidos do fogo inimigo.

Estamos seguros enquanto estivermos nesse casulo. Chega a hora, porém, em que precisamos sair de nosso esconderijo e testar as nossas habilidades, verificar o que aprendemos. Temos que sair ao campo e nos arriscar nos perigos da raiva, inveja e desejo reais — precisamos ir além de permanecermos meros cadetes budistas, soldados em treinamento.

É na arena da própria vida que nos tornamos um guerreiro e ganhamos a nossa liberdade.

Até onde estamos dispostos a ir?

 Uma vez que tenhamos unificado a prática com a vida cotidiana, cada parte de nosso mundo oferece uma forma de explorar o estado desperto, estejamos em um templo, estejamos na rua. Portanto, temos que seguir cuidando de nossa mente, verificando a motivação em todas as situações.

Embora não estejamos tentando “salvar” a humanidade, ao fazer uso dessas oportunidades cotidianas, a nossa vida inteira se torna um caminho na direção da liberdade e, simultaneamente, isso contribui para a liberdade dos outros.

Esse coração de compaixão, nobre e desinteressado, de que estamos falando pode soar algo extremo. Abandonar todo o autointeresse? Dedicarmo-nos 100% ao bem dos outros? E tenha em mente de que estamos falando de pessoas reais, não apenas da abstração de “os outros”.

Essas pessoas charmosas ou irritantes a que nos referimos podem estar vivendo na rua principal de uma cidadezinha ou em Wall Street. Podem ler notícias na Comedy Central ou na Fox News. Podem ser inteligentes e cheias de discernimento ou burras e cheias de intolerância. Até que ponto estamos dispostos a superar as nossas tendências, em termos de opiniões e valores, para efetivamente tocar uma pessoa confusa e que está sofrendo?

Imagem em má qualidade, mas ótimo lembrete: cena do vídeo sobre o discurso "Isto é água", do Davi Foster Wallace. O link para ele está no final do artigo. 

​De fato, a compaixão não é um estado que criamos para realizar boas obras para beneficiar alguém. É parte de nossa natureza e, quando nos conectamos com ela, acabamos nos enriquecendo e nos beneficiando no mínimo tanto quanto a pessoa que é objeto de nossa simpatia e preocupação.

Quando estamos genuinamente engajados em um processo de trabalhar com os outros, também estamos trabalhando com nós mesmos.

Assim, todo e qualquer tempo que gastamos em um processo desse tipo não é um desperdício, mesmo do ponto de vista da liberdade individual. Há um ditado budista que diz “ajudar os outros é a forma suprema de ajudar a si próprio”.

Exatamente no momento em que estamos tentando aconselhar outra pessoa, dando o melhor de nós, realmente tentando ajudar, oferecendo o nosso melhor discernimento sobre os problemas dela, é nesse momento em que podemos ter uma súbita realização quanto a um problema de nós mesmos.

Geralmente, é durante os nossos esforços de ajudar os outros em suas confusões que vivenciamos alguma liberação de nossa própria confusão. Esse potencial para beneficio mútuo está sempre presente. Por essa razão, não devemos sustentar a visão de que somos inteligentes e de que a pobre pessoa confusa na nossa frente não sabe de nada. Ao mesmo tempo, não devemos esperar qualquer resultado ou recompensa.

Em resumo, compaixão genuína é algo livre de manobras.

* * *
Para se aprofundar mais: 

"Isso é água" – David Foster Wallace fala sobre a vida, por Fábio Rodrigues

Cultive mais autocompaixão, ao invés de mais autoestima, por Guilherme Valadares

Como viver com um sentido realista de bem-estar em um mundo onde há tantas causas para desespero, medo e raiva?, por B. Alan Wallace

Podemos usar nossas próprias aflições mentais para cultivar uma mente mais saudável?, por Mingyur Rinpoche 

Nota do editor:  este texto é um trecho do livro Buda Rebelde, de Dzogchen Ponlop, monge tibetano e um dos professores budistas mais conhecidos no mundo, com diversos livros publicados. Ele foi traduzido e publicado pela editora Lúcida Letra, do Vitor Barreto, amigo e autor no PapodeHomem.

É parte de uma parceria nasce do respeito que temos pelo trabalho da editora, que promove um conteúdo de florescimento humano apoiado por nós. 

Você pode também comprar o livro Buda Rebelde, do Dzogchen Ponlop, clicando na imagem abaixo ou no botão, que te leva direto pro carrinho.

 


publicado em 25 de Junho de 2017, 06:15
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Dzogchen Ponlop Rinpoche

Dzogchen Ponlop Rinpoche é um dos mais conhecidos professores budistas do mundo, com diversos livros publicados em diferentes países. Também é fundador e presidente da Nalandabodhi, centro budista com sedes por todo o mundo.


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