Facebook deve lançar programas de TV ainda esse ano

A maior rede social do mundo vai ser novo Netflix? Novo Youtube? Os dois?

Segundo o último levantamento anunciado, 45% de toda a população brasileira utiliza o Facebook. Lançada em 2004 para universitários de grandes instituições estadunidenses, ela foi aberta em setembro de 2006 para qualquer usuário com 13 anos ou mais, e hoje é a maior rede social do mundo.

Ao todo, eram 1,94 bilhão de pessoas até 31 de março.

Como manda a cartilha de grandes empresas, esses números foram construídos com alguns erros, alguns acertos e muitas apostas, e de acordo com o Business Insider, a nova sacada de Mark Zuckerberg para atingir toda essa base de usuários seria criar um canal de televisão, com previsão de lançamento para  17 de junho.

Hoje esses números provavelmente estão muito mais altos

Não é de agora que o Facebook tem colocado conteúdo audiovisual em evidência e apostado as fichas de seus algoritmos nesse setor. Mostrou que conseguia abrigar vídeos em sua plataforma, abriu concorrência direta com o YouTube, trouxe a Live, Stories, e anunciou que desenvolveria um aplicativo para aumentar ainda mais sua qualidade nesse sentido.

Porém, a nova proposta estaria baseada, ao que tudo indica, em construir uma espécie de show de TV com episódios diários. Seriam duas diretrizes, uma mais leve e outra mais dura e densa, em cerca de 20 programas com duração de 5 a 10 minutos. Com esse cenário, a empresa competiria com outras que já investem no setor, como Netflix, por exemplo.

Apesar de não ter se pronunciado a respeito dos possíveis programas televisivos, o vice-presidente da empresa disse ao EL PAÍS que há intenção de incluir uma aba só para vídeo na rede social, considerando "um perfil de usuário que usa o Facebook mas não pode parar para ver os vídeos durante o dia". Além disso, o próprio CEO falou, no início do ano, em estimular consumo de conteúdo episódico.

Semana passada, o Facebook anunciou ter tido um lucro 76,6% maior no primeiro trimestre de 2017, em relação à mesma época do ano de 2016, além de estar cada vez mais perto de alcançar a marca dos 2 bilhões de pessoas utilizando seus serviços. Proprietário de outras largas bases de usuários, como WhatsApp e Instagram, Mark Zuckerberg atinge hoje um grande número de pessoas, serviços e rendimentos, e o desejo de aumentar esse leque de opções parece ganhar cada vez mais força.

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publicado em 10 de Maio de 2017, 06:20
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Redação PdH

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