Mark Zuckerberg compra o PapodeHomem por US$ 2 bilhões

Quer dizer, ainda não comprou. Mas tenho certeza que ele pagará uma fortuna pelo PapodeHomem depois que souber o tanto que produzimos.

Foram 83 textos em março, um mais foda que o outro. Abaixo, a lista dos 10 mais lidos.

Se eu fosse o Guilherme, deixava o telefone desocupado. Vai saber...

1. [18+] Fantasias sexuais: a foda começa na sua mente, por Lasciva (59.427 visitas)

Tenho fetiche em me masturbar em lugares públicos. Excita-me a ideia de atiçar estranhos observadores no meio da rua – apesar de geralmente esconder o gesto, com medo de ofender os outros.

2. “Puta! Vadia! Vagabunda! Piranha!”, por Daniel Oliveira (48.198 visitas)

Aparentemente, sexo por sexo é coisa de prostituta porque mulher tem que pensar em sexo mesmo é com amor. Seguimos a velha tradição de que o sexo foi feito para o homem, e que à mulher não está permitido pensar nisso e nem agir como um ser humano normal, com tesão e necessidade de satisfazer a si mesma. A honra do véu e da grinalda, que caiu por terra ao mesmo tempo em que as mulheres conquistaram o direito de pensar igual aos homens, é defendida de uma maneira ambígua. O machismo enrustido, alimentado por décadas e décadas, ainda existe e é mais forte do que se pensa. Tanto que o olhar de lado é quase inevitável quando se ouve dizer que a moça ficou com tantos caras nesse “curto” espaço de tempo de 90 dias.

3. Rio e São Paulo, duas arrogantes, por Alex Castro (25.588 visitas)

A provinciana São Paulo de 2012 é uma cidade muito mais cosmopolita do que o imperial Rio de Janeiro. Na heterogênea Sampa, eu vejo tribos e subculturas. Já no homogêneo Rio, todos parecem ser da mesma tribo, com pequenas diferenças entre subúrbio e zona sul ou morro e asfalto. Pequenas mesmo: em São Paulo, dá pra saber o bairro de uma pessoa só pelo sotaque; no Rio, morro e asfalto fazem questão de usar as mesmas gírias.

4. O que aprender com as realidades silenciosas, por Fred Fagundes (20.650 visitas)

Eu não tenho nada contra a amizade entre homem e mulher. Pelo contrário. Respeito a hombridade necessária para que não exista confusão entre amizade e atração. Uma boa amizade feminina deve ser valorizada. Só que eu sou homem. E não posso negar que uma amiga gostosa sempre será uma amiga gostosa.

5. São Paulo vs Rio, por Felipe Franco (19.673 visitas)

Inspirado por esse papo todo, por essa rivalidade saudável, e lembrando da série de ilustrações Paris vs New York, pensei junto com o povo do PdH em ilustrar algumas das diferenças entre as duas maiores cidades do Brasil.

6. Como agir ao ser chamado de machista, racista, homofóbico – um guia para nós todos, por Alex Castro (17.933 visitas)

Nós enxergamos crises como situações excelentes, com potencial de aprendizado sem tamanho. Portanto, quando surgem, jogamos fora nosso kit de primeiros socorros e chamamos logo o açougueiro pra aprofundar o corte. Quanto mais tripas surgirem, melhor. Jogamos a conversa na esfera pública, como estamos fazendo agora. O PdH surgiu pra isso.

7. A imperfeição feminina vem da língua espanhola, por Fred Fagundes (17.737 visitas)

Nós, homens, temos uma adorável atração por mulheres imperfeitas. Primeiramente porque as perfeitas são artificiais, falsas, recicladas demais. Queremos mulheres realistas, que não achem que o mundo é uma série da Warner, bebem cerveja e que dizem “foda-se”. Eu tive uma amiga que era assim. Todo dia que eu a buscava no trabalho ela entrava no carro reclamando de tudo e de todos. Eu achava o máximo isso.

8. O que é um homem? O que é uma mulher?, por Jeanne Callegari (17.689 visitas)

O que a gente veste, afinal, muda com o tempo. Calça comprida já foi considerada inapropriada para mulheres. Saia ainda é considerada estranha para homens – mas na Escócia existem os kilts, que são parte da tradição do país. E o que aconteceria com um homem que se veste de mulher no Carnaval? Ele torna-se mulher? A mulher que veste terno é homem? E o modelo Andrej Pejic, tão andrógino que desfila tanto para marcas masculinas quanto para marcas femininas?

9. João e Maria na cama, por Rodolfo Viana (14.716 visitas)

Ela deixava migalhas em forma de brincos no chão para encontrar o caminho de volta. Mas nessa nossa versão particular e luxuriosa da história, um devoraria o outro. Sem carochinha.

10. “O Poderoso Chefão” te faz um homem, por Vébis Junior (14.363 visitas)

Ali a vida fez sentido: A trilha italiana que Nino Rota fez e que jamais sairia da minha cabeça (e seria endossado pela moda ridícula de buzinas de carro épocas adiante), a fotografia de Gordon Willis que não me causava sono, mas tinha uma referência debruçada até em Caravaggio, atuações de atores renomados como Marlon Brando e toda uma trupe de atores da minha geração de tardes de VHS, com Robert De Niro, Robert Duvall, James Caan (o Sony, o fodão) e até mesmo do meu ídolo de atuação de cinema americano, Al Pacino.

A ESCOLHA DO EDITOR: Conversas com Mr. DOPS, de Marina Amaral, da Pública

Este foi o segundo da agência Pública que o PdH trouxe para o portal. E, novamente, ficamos surpresos com a aceitação dos leitores. Neste caso, em específico, porque o tema é deveras espinhoso: a ditadura militar. Marina Amaral, uma das repórteres mais talentosas do Brasil, foi atrás de Paulo Bonchristiano, ex-delegado do DOPS, a polícia de um dos momentos mais sombrios da história do Brasil. A reportagem havia sido publicada na Pública semanas antes, mas esperamos a semana em que militares "comemorariam" o aniversário da ditadura para publicar aqui. Se do lado de lá Marina Amaral fez um excepcional trabalho de apuração e redação, do lado de cá batemos na tecla do timing para postar o artigo no momento exato. E eis que, assim, temos um belo exemplar de material jornalístico.

Bonchristiano gosta de dar entrevistas, mas não de responder a perguntas que lancem luz sobre os crimes cometidos pelo aparelho policial-militar da ditadura do qual participou entre 1964 e 1983: prisões ilegais, sequestros, torturas, lesões corporais, estupros e homicídios que, segundo estimativas da Procuradoria da República, vitimaram cerca de 30 mil cidadãos. Destes, 376 foram mortos, incluindo mais de 200 que continuam até hoje desaparecidos.

Quais dos textos você mais curtiu? E qual deveria fazer parte da lista dos mais lidos? Vamos continuar o papo nos comentários.


publicado em 09 de Abril de 2012, 14:14
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Rodolfo Viana

É jornalista. Torce para o Marília Atlético Clube. Gosta quando tira a carta “Conquiste 24 territórios à sua escolha, com pelo menos dois exércitos em cada”. Curte tocar Kenny G fazendo sons com a boca. Já fez brotar um pé de feijão de um pote com algodão. Tem 1,75 de miopia. Bebe para passar o tempo. [Twitter | Facebook]


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