Prêmio Darwin - Parte II

Continuando a coletânea de pérolas do gloriosoPrêmio Darwin, fique agora com a segunda parte das melhores histórias.

- Um holandês, não sabendo que o máximo que um ser humano consegue correr, por curta distância, é de 25 km/h, colocou seu carro no piloto automático a 32 km/h e resolveu fazer uma demonstração, que sairia do carro, correria ao lado deste, e entraria de novo. Ao colocar o pé para fora, inevitavelmente caiu e bateu a cabeça no asfalto, morrendo dias depois.
- Concurso de cuspe a distância no Canadá. Um dos participantes, objetivando dar mais velocidade ao seu “projétil”, na varanda de um apartamento, toma distância, corre, e manda ver. Mas não consegue parar e vai junto. O cuspe caiu um pouco a frente do corpo.
- Uma americana resolveu ficar em pé numa montanha russa, e destravou sua barra de proteção. O carro começou uma descida íngreme e em alta velocidade, e a moça, ficou no ar, caindo então de uma altura de 21 metros.
- Mais brazuca: um empregado começou a encher um tanque de gasolina vazio com água, procedimento padrão para retirar os vapores inflamáveis. Ao checar o nível da água para verificar se já havia segurança, nosso conterrâneo parece que esqueceu porque colocava água ali, pois estava muito escuro e ele resolveu acender um isqueiro para verificar o nível. Seu genial teste determinou que o nível da água ainda não tinha eliminado todos os gases, e foi seu último trabalho.
- Um casal inglês resolve consumar sua união no meio da rua, sobre a faixa branca de trânsito. Ainda foram avisados do perigo por alguns motoristas, que desviaram, e um pedestre, mas um motorista de ônibus os confundiu com uma alguma outra coisa e não desviou.
- Um americano fugindo da polícia, resolve trocar tiros de forma inusitada. Ele colocou a arma apontada para trás, sobre seu ombro, e atirou, assim não perdendo tempo na fuga. O quarto tiro saiu pela culatra. Não olhando para o alvo e para onde a pistola apontava, atirou contra a própria cabeça, morrendo na hora.
- Dois americanos resolveram fazer rappel numa ponte ferroviária, e justamente na hora que estavam pendurados, o trem passou. Nada demais, se eles não tivessem amarrado as cordas justamente nos trilhos do trem, que as cortou sem dó.
- Um brasileiro resolveu acabar com um ninho de abelhas usando fogo. Para se proteger, colocou um saco plástico amarrado na cabeça, pegou a tocha e foi enfrentar as abelhas. Foi encontrado morto depois, não pelas abelhas, mas porque o saco estava a prova de picadas, fumaça... e de oxigênio.
- Um terrorista iraquiano aparentemente não selou adequadamente uma carta bomba. Os correios retornaram ao remetente, e esquecido, ele a abriu. Funcionou corretamente.
- Dois ativistas alemães, lutando contra a crueldade de mandarem porcos para um abatedouro, resolveram protestar libertando um dos animais. Subitamente, dois mil outros porcos também resolveram se libertar, pisoteando e matando seus heróis.
- Um americano resolveu fazer bungee jump de uma ponte de 21 metros. Aparentemente tomou cuidado em medir a corda adequadamente. Porém deve ter esquecido que a corda se estica, e o comprimento dela esticada era maior. Acabou se esborrachando no salto.

Para terminar, uma das melhores lendas urbanas já publicadas no site:

Um americano de Michigan, fecha a compra à prestação de um Jeep. Celebrando com os amigos, resolvem sair para caçar pato. Era inverno nos EUA, e os lagos estavam congelados, portanto, era prática comum usar dinamite para abrir buracos no lago e permitir o pouso dos patos. Tudo estava pronto. O Jeep, a cerveja, as armas, a munição, o cão Labrador para perseguir os patos...

Chegando na beira do lago, estacionaram o Jeep sobre este (prática comum, estava congelado) e acenderam uma das bananas de dinamite. Não havia perigo, pois o pavio dava para uns 20 segundos. Jogaram a dinamite no centro do lago e se prepararam para a explosão. Aí tudo começou a dar errado.

Um dos "membros" da expedição resolveu agir por instinto. E foi em desespero, que os homens viram o cão partir em direção ao lago, onde havia caído a dinamite. Os gritos para que o pobre animal retornasse foram em vão, afinal, era um Labrador treinado, e estava voltando com a dinamite para o seu dono, e o pavio aceso. Numa tentativa desesperada, o dono do Jeep resolve atirar no cão para deter seu retorno.

Cachorro burro

O problema é que a munição era específica para pato, incapaz de causar dano num cachorro. Confuso, finalmente o animal entende, do seu ponto de vista, o que está acontecendo. Mete o rabo entre as pernas e procura o único local seguro para se esconder, sem largar a dinamite.

Embaixo do Jeep.

Ainda podia piorar, pois a explosão, além de triturar cão e Jeep, como este estava dentro do lago congelado, abriu um buraco no gelo e o que restou do Jeep foi para o fundo do lago.

E como tudo sempre pode piorar, a seguradora não aceitou a justificativa, e o nosso protagonista continuou pagando as prestações do seu Jeep afundado.


publicado em 18 de Março de 2007, 12:10
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Mauricio Garcia

Flamenguista ortodoxo, toca bateria e ama cerveja e mulher (nessa ordem). Nas horas vagas, é médico e o nosso grande Dr. Health.


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