Morre Muhammad Ali – e uma homenagem com a maior luta de sua carreira, "Rumble in the jungle" na íntegra

Aos 74, a lenda do boxe nos deixa após trinta e dois anos enfrentando o Mal de Parkinson

Uma boa maneira de apresentar Ali é lembrar que ele foi o lutador que perdeu a licença para boxear em 1967, ao recusar o alistamento no exército norte-americano, por ser contra a Guerra do Vietnã.

Na capa do PdH já colocamos de volta o "Homens que você deveria conhecer" feito em sua homenagem. Está lá também o texto afiado de Jader Pires e a ilustração de Felipe Franco. A notícia do GloboEsporte dá detalhes sobre o falecimento e dados de sua carreira vitoriosa (três vezes campeão mundial dos pesados).

Agora, se você quer ler um fascinante e comprido artigo sobre o campeão após seus tempos de glória, vá com esse: My dinner with Ali (Meu jantar com Ali). 

Pra memória, a maior luta de sua carreira, "Rumble in the Jungle":

A superluta ocorreu no Zaire (atual República Democrática do Congo), em 1974. Aos 32 anos, diante do jovem campeão George Foreman – franco favorito, mais forte e com apenas 25 anos –, Ali desbancou as probabilidades.

Após setes rounds nas cordas – se esquivando e apanhando como gente grande, provocando verbalmente Foreman com frases como "é isso tudo o que tem?", "minha mãe bate mais forte que você!" – nocauteou seu oponente no oitavo.

Apressados podem ir direto para 48:00, quando o sétimo round termina e o combate entra em seus minutos finais:

 

A música é dos The XX, procure no YouTube e seja feliz, puta banda

Fecho com 25 fotos emblemáticas de sua trajetória, selecionadas pelo The Guardian.

Até breve, campeão.

ps.: sugiro a quem for fã compartilhar nos comentários seus momentos favoritos da carreira de Ali.


publicado em 04 de Junho de 2016, 13:13
File

Guilherme Nascimento Valadares

Editor-chefe do PapodeHomem, co-fundador d'o lugar. Membro do Comitê #ElesporElas, da ONU Mulheres. Professor do programa CEB (Cultivating Emotional Balance). Oferece cursos de equilíbrio emocional.


Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.

Sugestões de leitura